Se conseguimos emocionar outras pessoas é uma grande recompensa.
Tento domesticar o furor de emoções que minha alma sente e que em determinado momento parece que vai explodir no peito, então uso as palavras, desenho ou crio um objeto, para não deixar que elas escoem sem rumo ou explodam e não sirvam para nada. É uma forma de ordenar e ter um controle imperfeito sobre as coisas.
Sejam Bem-vindos!
sábado, 21 de junho de 2008
O encantamento acabou
Insisto em querer seu toque que foge Essa estranha rejeição desconhecida e agora ruminada
Lamento seu medo suas fraquezas....
Pranto seco Dor em vão Recuo minhas emoções equivocadas
Meninos, meninas: nascem criminosos. Nasceram doces – vendidos na esquina, No três por um: morrem cedo, ociosos, Nascendo precoces, sem sonhos... Buzina!
Busco no asfalto: onde existem três estradas? São três: destinos largados no sinal, Partem, pra lugar nenhum – afinal. Minha distância alcança os três camaradas.
Tempo e velocidade queda, lá, em conflito. No peito do mundo soa, calado, um grito, A falta de um idioma chamado compaixão, Necessidades e desinteresses: a antepaixão?
Não é presságio de sofrimento ou chance, Este algo ocorre de forma certa e trágica, É o mundo real: não se trata de romance. Sem esperanças ou sonhos: e a mágica?
Planta-se desespero, discórdia e fome, Colhe-se violência e revolta pro mundo, A ilusão cresce no ter: morte do fecundo, É um plano, e vaidade é seu codinome.
E os três continuam, lá, parados, dando sinal, E os três, sinalizando, acendem a luz vermelha. E nós, rápido e sem tempo, matamos a centenlha, Escondendo a culpa no outro, em contra-sinal !
É, Andréa, se acabou o encantamento, o amor terminou. Ou será que se transformou? Talvez em amizade, apenas? Em obsessão e problemas? Mágoas e ressentimentos? Ou pura desilusão? O encantamento acabou...O que restou? Desencanto? pranto? alívio? Sobrou um antes e um depois, um campo novo de possibilidades, uma trajetória que, a dois, agora se faz só...ou não! Vai que pinta outro amor, outra paixão, que preencha os anseios desse coração? Uau! nada mal, não?! Abraços na alma sensível. Ângelo
3 comentários:
NASCERAM CRIMINOSOS
Meninos, meninas: nascem criminosos.
Nasceram doces – vendidos na esquina,
No três por um: morrem cedo, ociosos,
Nascendo precoces, sem sonhos... Buzina!
Busco no asfalto: onde existem três estradas?
São três: destinos largados no sinal,
Partem, pra lugar nenhum – afinal.
Minha distância alcança os três camaradas.
Tempo e velocidade queda, lá, em conflito.
No peito do mundo soa, calado, um grito,
A falta de um idioma chamado compaixão,
Necessidades e desinteresses: a antepaixão?
Não é presságio de sofrimento ou chance,
Este algo ocorre de forma certa e trágica,
É o mundo real: não se trata de romance.
Sem esperanças ou sonhos: e a mágica?
Planta-se desespero, discórdia e fome,
Colhe-se violência e revolta pro mundo,
A ilusão cresce no ter: morte do fecundo,
É um plano, e vaidade é seu codinome.
E os três continuam, lá, parados, dando sinal,
E os três, sinalizando, acendem a luz vermelha.
E nós, rápido e sem tempo, matamos a centenlha,
Escondendo a culpa no outro, em contra-sinal !
26. Dez. 07 .*. Ricardo P. Britto
É, Andréa, se acabou o encantamento, o amor terminou.
Ou será que se transformou?
Talvez em amizade, apenas?
Em obsessão e problemas?
Mágoas e ressentimentos?
Ou pura desilusão?
O encantamento acabou...O que restou? Desencanto? pranto? alívio?
Sobrou um antes e um depois, um campo novo de possibilidades, uma trajetória que, a dois, agora se faz só...ou não!
Vai que pinta outro amor, outra paixão, que preencha os anseios desse coração?
Uau! nada mal, não?!
Abraços na alma sensível.
Ângelo
Belissimo texto Angelo!
Gratidao pela sua alma sensivel!
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